Como controlar a enxaqueca

17 de julho de 2015
Saúde e Bem-Estar
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Introdução
Dores de cabeça podem ser tão intensas e constantes que chegam a atrapalhar a rotina de quem sofre com elas. E muitas dessas dores podem ser a famosa enxaqueca, disfunção cerebral na qual ocorre uma alteração na dinâmica do fluxo sanguíneo do cérebro. O problema, que pode durar entre 4 e 72 horas, se caracteriza por dores de cabeça periódicas, geralmente latejantes, concentradas em um dos lados da cabeça e acompanhadas de sintomas como enjoo, vômito, sensibilidade à luz, som ou movimento e visão distorcida. Entre suas principais causas estão a má alimentação, o estresse, a privação de sono, o sedentarismo e as oscilações hormonais. Não há cura para o problema, mas diversos tratamentos médicos e alguns hábitos ajudam na prevenção da dor.
Tenha uma dieta saudável
Sabe-se que alguns alimentos desencadeiam as crises de enxaqueca, por isso manter uma alimentação balanceada e saudável pode evitar os ataques. Tente identificar a relação entre o que você come e as crises. Certos alimentos, como frituras e doces em excesso, por exemplo, podem agravar a condição. Evite adoçantes, chocolates, frutas cítricas, temperos prontos, alimentos embutidos e enlatados, leite, iogurte e outros derivados do leite. Por outro lado, banana, maracujá, arroz integral, feijão e granola (que contém triptofano, ótimo para a liberação de serotonina) podem ser ingeridos sem problema. É importante também estabelecer uma alimentação regrada, comendo a cada três ou quatro horas, não pular refeições, nem permanecer em jejum por longos períodos, o que altera a quantidade de açúcar no sangue. Além disso, não se esqueça de beber água. A desidratação também pode provocar as dores.
Consuma alimentos antioxidantes, ômega 3 e vitamina B12
Antioxidantes auxiliam na eliminação de substâncias tóxicas do organismo, o que contribui para o equilíbrio do corpo e melhor funcionamento da circulação sanguínea. Aposte em frutas, especialmente as vermelhas, verduras, folhas verdes e vegetais alaranjados. Já o ômega 3, presente no atum, na sardinha e nas sementes de linhaça, atua como anti-inflamatório, evitando a dilatação dos vasos sanguíneos, que podem resultar em dores de cabeça. Por fim, a vitamina B12 evita alterações de sensibilidade, pois influencia os estímulos que regulam o funcionamento do cérebro. Ela é encontrada nos mariscos, ostras cruas, atum e ovos.
Pratique atividades físicas
Um dos aliados da enxaqueca é o sedentarismo. Geralmente, quem sofre com o problema possui uma baixa produção de serotonina. Os exercícios físicos estimulam sua produção, colaborando com o funcionamento do sistema nervoso e auxiliando uma série de funções, como a regulação do humor, do sono, do apetite, do ritmo cardíaco, da temperatura do corpo, dos movimentos e funções intelectuais. Outra substância também liberada pelo organismo durante os exercícios é a endorfina, que funciona como analgésico natural, além de regular as emoções, reduzindo a ansiedade e tensões. Portanto, ambos os hormônios auxiliam no prazer e relaxamanento, o que ajuda a aumentar a resistência do organismo às dores de cabeça.
Aposte na meditação
A meditação e seu trabalho respiratório auxiliam o reequilíbrio e relaxamento do corpo. Além disso, a atividade treina o autocontrole mental, o que pode ajudar você a reagir melhor durante as crises de enxaqueca. Crie uma rotina para a prática, incluindo-a diariamente em horários similares ao longo da sua semana.
Não abuse dos analgésicos
Analgésicos podem aliviar a dor, mas não tratam a enxaqueca a longo prazo, podendo, na verdade, agravar o problema, pois bloqueiam os mecanismos de defesa natural do organismo. Seu uso contínuo faz com que o corpo fique dependente da medicação. Além disso, os analgésicos podem impedir a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor importante para uma série de funções, como a regulação do sono, do controle da temperatura corporal e do apetite. O ideal é buscar tratamentos a longo prazo com um médico especialista.
Evite o estresse e tenha uma boa noite de sono
O estresse gera desequilíbrio no organismo e pode agravar a enxaqueca. Trabalhar em excesso, nervosismo, problemas emocionais: tudo isso pode incentivar crises de enxaqueca. Busque uma atividade ou tratamento para relaxar, como massagem, acupuntura ou ioga, por exemplo. Aliviando o estresse você também tem boas chances de se proteger da enxaqueca. Além disso, é importante dormir bem. Uma boa noite de sono colabora com o bem-estar. Dormir pouco ou até demais também pode influenciar na ocorrência das dores.
Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabaco e cafeína
A enxaqueca é um problema de origem cardiovascular, relacionado com a contração e dilatação dos vasos sanguíneos. Algumas substâncias podem provocar alterações nesses vasos. A nicotina, presente nos cigarros, por exemplo, gera retração e enrijecimento dos vasos, alterando a dinâmica da circulação sanguínea. O mesmo efeito pode ser causado pela cafeína, presente em cafés, chá-preto, guaranás e refrigerantes. Uma xícara de café (140 ml) costuma conter, por exemplo, entre 95 e 200 mg de cafeína, enquanto o ideal é consumir até 200 mg por dia. Por isso, evite ultrapassar o consumo dessas medidas. Já as bebidas alcoólicas também podem provocar dores de cabeça, pois dilatam os vasos. Quem sofre com o problema deve evitar excessos.
Para as mulheres
A enxaqueca pode também estar relacionada com oscilações hormonais. Quando os hormônios estão equilibrados, com o uso de anticoncepcionais contínuos ou na gravidez e menopausa, as crises tendem a diminuir. Problemas como endometriose, ovários policísticos e irregularidades menstruais podem piorar as dores de cabeça. Consulte seu ginecologista e faça os exames necessários para descobrir se a sua enxaqueca está relacionada com as mudanças hormonais.
Tratamento preventivo
A genética pode influenciar no surgimento de um quadro de enxaqueca. Reconhecer rapidamente o problema, ainda na infância ou adolescência, ajuda a iniciar um tratamento adequado e preventivo para evitar que a enxaqueca evolua até um estágio crônico. Se você já sofre com o problema, leve seus filhos ao médico para fazer os exames necessários.
 
Fonte: eHow

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