O alimento é fundamental para nosso organismo, tanto que é considerado “nosso combustível”. Porém, mesmo ele sendo responsável por nos manter de pé, algumas variedades de alimentos podem ser perigosas para o cérebro. Se certas comidas podem estimular a função cognitiva e melhorar a memória (é o caso do peixe, que contém ômega 3), outros alimentos são conhecidos pelo efeito devastador que causam ao funcionamento cerebral. Alguns nutricionistas até aconselham a consumi-los com moderação, a fim de limitar os impactos negativos.
Confia a lista abaixo, com os dez alimentos que podem ser bem prejudiciais ao organismo. Desse modo, fica mais fácil de você se prevenir. Fique atento:
Produtos açucarados – além de te fazerem ganhar peso, eles podem prejudicar bastante o cérebro. O consumo em longo prazo de açúcar pode criar uma grande variedade de problemas neurológicos, interferir na memória e prejudicar a capacidade de aprendizado. Por isso, é recomendável que se evite produtos muito açucarados e com alto teor de frutose;
Álcool – conhecido por prejudicar o fígado a longo prazo, o álcool costuma criar uma espécie de “nevoeiro” cerebral – um sentimento de confusão mental que impacta a capacidade de pensar com clareza e a memória. Você já percebeu que depois de beber um pouquinho a mais é difícil lembrar nomes de itens comuns, do lugar em que estivemos ou da roupa que estávamos usando? Isso acontece por influência da grande quantidade de álcool que foi ingerida e que acabou impactando o balanceamento do cérebro. Felizmente, esses sintomas podem ser revertidos se você parar de ingerir bebida alcoólica ou se você se limitar a um ou dois drinques por semana;
Junk Food – um estudo recente realizado pela Universidade de Montreal revelou que a junk food (comum em restaurantes fast food) pode mudar os químicos presentes no cérebro, levando a sintomas associados à depressão e à ansiedade. Além disso, os alimentos ricos em gordura também podem desencadear sintomas similares aos sinais de abstinência, quando você para de consumi-los. Esses alimentos afetam a produção de dopamina, que é uma substância química responsável pela sensação de felicidade e que dá suporte à função cognitiva do cérebro, à capacidade de aprendizado, à atenção, à motivação e à memória;
Frituras – praticamente todas as frituras contêm químicos, corantes, aditivos, sabores artificiais e conservantes, que podem afetar o comportamento e funcionamento cognitivo do cérebro, devido à química que provoca a hiperatividade, tanto em crianças, como em adultos. As frituras também destroem lentamente as células nervosas localizadas no cérebro. Alguns óleos são mais perigosos do que outros, como o óleo de girassol, que está entre os mais tóxicos;
Alimentos pré-cozidos – impactam o sistema nervoso central e aumentam o risco de desenvolvimento de distúrbios degenerativos no cérebro, como o mal de Alzheimer, pois contêm muitos conservantes.
Alimentos muito salgados – todo mundo sabe que comidas salgadas afetam a pressão sanguínea e o coração a longo prazo. Entretanto, pesquisas sugerem que essas comidas contêm quantidades elevadas de sal (sódio), que pode afetar a função cognitiva e prejudicar a capacidade de pensar. Além disso, o consumo de sal e de nicotina, por exemplo, tem os mesmos efeitos das drogas, que causam crises de abstinência quando não são mais consumidas pela pessoa;
Proteínas processadas – muito importante para os músculos e para o funcionamento do corpo. A carne é a maior fonte de proteínas, mas as processadas, como salsichas e salames, devem ser evitadas. As proteínas naturais ajudam o corpo a isolar o sistema nervoso, enquanto as processadas fazem exatamente o contrário. Opte por peixe, laticínios, nozes e sementes que são fontes de proteínas naturais e de alta qualidade;
Evite gordura trans a todo custo – pode causar uma série de problemas, desde os relacionados ao coração até colesterol elevado e obesidade. Além disso, pode fazer mal ao seu cérebro, deixando-o mais lento e afetando os reflexos e a qualidade de resposta, sem contar o risco de AVC. E se for consumida a longo prazo, pode resultar em uma espécie de encolhimento do cérebro, que é um pouco semelhante com o envelhecimento causado pela doença de Alzheimer. Isso acontece porque as gorduras trans vão lentamente danificando as artérias cerebrais. Você pode evitar isso e diminuir os riscos simplesmente limitando a ingestão de gorduras trans;
Adoçantes artificiais – quando alguém está tentando perder peso, substitui o açúcar pelo adoçante artificial. Dá resultado porque os adoçantes contêm menos calorias, mas eles podem fazer mais mal do que bem. E se forem usados por um longo período de tempo, podem causar danos ao cérebro e interferir na capacidade cognitiva;
Nicotina – apesar da nicotina não ser de fato um produto alimentar, ela é ingerida com o cigarro e causa estragos em seu cérebro, restringindo o fluxo de sangue deste importante órgão, juntamente com o fluxo regular de glicose e oxigênio. A nicotina não só causa envelhecimento precoce, má respiração e representa um risco para o pulmão, como também afeta a produção e função dos neurotransmissores, apertando os vasos capilares, que são pequenos vasos sanguíneos que desempenham um papel fundamental no que se refere à função cerebral.
Fonte: eCycle